Notificações online contribuem para o controle sanitário dos rebanhos mineiros

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Notificações online contribuem para o controle sanitário dos rebanhos mineiros

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Com a colaboração de produtores, veterinários e cidadãos, IMA atua de forma preventiva frente a suspeitas de doenças
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Essenciais para o atendimento de medidas sanitárias preventivas nos rebanhos do estado, as notificações online de doenças infectocontagiosas que acometem animais de produção foram enviadas durante todo o ano para o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculado à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). Até nesta segunda-feira (30/11), foram apurados 1.059 registros pela Coordenação de Informação e Epidemiologia do IMA, que trabalha em conjunto com os programas sanitários da Defesa Sanitária Animal orientando os fiscais do campo.

Desde janeiro de 2020, cidadãos, produtores rurais e médicos veterinários de Minas Gerais podem notificar, de forma online e integrada, casos suspeitos de doenças e alta mortalidade em bovinos, bubalinos, equinos, caprinos, ovinos, suínos e aves. O Sistema Brasileiro de Vigilância e Emergências Veterinárias (Sisbravet), uma plataforma digital do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), engloba os órgãos de defesa agropecuária do país, agilizando os atendimentos e reduzindo os custos com perdas e tratamentos de animais para os pecuaristas. Já na ponta da cadeia produtiva, favorece a qualidade dos produtos aos consumidores, estimulando acordos comerciais para o estado.

A plataforma permite que os servidores alimentem rapidamente o software com dados sobre o atendimento de doenças dos rebanhos, evitando dispersão de informações. A notificação digital das suspeitas de doenças reduz a emissão dos formulários de papel e otimiza o gerenciamento da vigilância passiva e ativa com agilidade, celeridade e menos burocracia.

A coordenadora de Informação e Epidemiologia do IMA, a médica veterinária Graciene Maciel, lembra sobre a importância das notificações de suspeitas de doenças infectocontagiosas. “É a melhor forma de conter possíveis focos de doenças que podem causar grandes prejuízos aos produtores e à economia do estado”, ressalta.

O atendimento do IMA investiga as causas, além de tomar as medidas sanitárias necessárias para a contenção de eventuais enfermidades. Entre as ações está a coleta de material dos animais para diagnóstico laboratorial.

Maciel explica que, para registrar as notificações, existem dois cenários: a de suspeita de doenças ou de alta mortalidade de animais. A primeira é feita por médicos veterinários, cidadãos e produtores rurais que já têm um conhecimento prévio sobre os sintomas das diversas doenças de notificação obrigatória no país.

“Já as de altas mortalidades de animais, geralmente sem aparecimento de outros sintomas, são registradas por produtores rurais ao IMA para que seja feita uma investigação das diferentes doenças”, detalha.

Sisbravet

A Coordenação de Informação e Epidemiologia faz verificações diárias no Sisbravet para acompanhamento dos lançamentos e, observadas inconsistências, são imediatamente enviadas aos responsáveis pelos programas sanitários para que solicitem as adequações.

As doenças de notificação obrigatória no Brasil estão listadas no anexo da Instrução Normativa nº 50/2013 do Mapa e podem ser consultadas clicando AQUI.

O sistema é integrado com a Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA) para acesso de dados de cadastro, população animal e laudos de diagnóstico. A plataforma recebe as notificações por meio do link de sua página e nos sites próprios de cada um dos órgãos de defesa agropecuária. Os registros são direcionados imediatamente às Unidades Veterinárias Locais (UVL) de todo o país, no caso de Minas Gerais, recebidas pelos escritórios do IMA, lotados estrategicamente no estado.

Fiscalização remota

O IMA monitora diariamente os dados epidemiológicos. Os novos procedimentos digitais servem de suporte para a gestão com a prática da fiscalização remota, que foi regulamentada pela portaria nº 1977, de 4 de maio de 2020. Ela se dá principalmente pela análise de documentos e dados dos sistemas oficiais e sua confrontação com as normas sanitárias.

“A fiscalização remota nos possibilitou aprimorar as diversas formas de interação com os participantes do sistema de informação zoosanitária, nos aproximando ainda mais e facilitando as orientações necessárias para os atendimentos de suspeitas de doenças. Levamos as informações a todas as unidades de atendimento do IMA de uma maneira mais eficiente, rápida e clara”, argumenta Graciene Maciel, destacando os diversos treinamentos online realizados este ano com os veterinários que trabalham no interior do estado. “O trabalho remoto nos possibilitou outras formas de levar informações com muita eficiência”, acredita.

Rodolpho Sélos - Ascom/IMA

Foto: IMA/Divulgação 

 

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